Há duas semanas, postamos um artigo sobre o uso do óleo de coco como um auxiliar na perda de peso quando aliado à atividade física. Na semana seguinte, a ABRAN (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTROLOGIA) publicou seu posicionamento a respeito da prescrição de óleo de coco em casos de obesidade, afirmando que o óleo de coco não deve ser prescrito na prevenção ou no tratamento da obesidade (entre outras afirmações).
Para não surgirem dúvidas quanto à este assunto, resolvemos falar sobre isso mais uma vez. Enfatizando que sim, acreditamos no efeito termogênico do óleo de coco (ele ajuda a acelerar o metabolismo). Mas não discordamos totalmente com o posicionamento da ABRAN. Pois, assim como tudo na vida, a diferença entre um veneno e um remédio está na dose.
Óleo de coco é um lipídeo e como tal, fornece mais que o dobro de calorias por grama que os carboidratos e proteínas (9kcal dos lipídeos contra 4kcal, respectivamente). A matemática é simples certo? Se eu abusar dos lipídeos (gorduras) o aporte calórico da minha dieta pode ficar comprometido. E para que o emagrecimento aconteça, precisa haver balanço energético negativo (consumir menos calorias do que se gasta).
Pensando em uma pessoa obesa, temos sim que cuidar na quantidade de óleo de coco que esta pessoa pode consumir. O ideal é fazer a troca de outras fontes de gordura pelo óleo de coco. E não consumi-lo à parte, como estratégia de emagrecimento. Isso mesmo, o óleo de coco é muito mais saudável que o óleo de soja, milho, canola e girassol. O azeite de oliva, de linhaça e o de dendê possuem muitas propriedades benéficas também e podem ser mantidos na dieta (MAS LEMBRE, TUDO COM MODERAÇÃO).
Se não estivermos falando de uma pessoa obesa, vale uma super dica pro pra ajudar a dar um up na energia (pode ser usado no pré-treino, ou antes de alguma aula/palestra onde você precise de concentração): O SANTO CAFÉ!!
1 xic de café com um colherzinha de óleo de coco
Bater no mixer ou no liquidificador até formar uma espuma.
Segue vídeo: